Marte




Lá, habitado por nossas sondas (sucatas)
E por tantas areias e cordilheiras
Abrasadoras e encobertas por vermelhidão,
Lá, reside mais uma crença.
Uma terra, que não Terra,
Onde as nuvens não parecem algodão
E os oceanos são gelo e são secura
Mas ainda assim podem um dia ser explorados
Por caravelas nanotecnologicamente construídas
Pela engenhosidade desses novos tempos
De exploração da própria raça e da própria casa
Assim como é sepulcro de protoprocariotos.
E nos doam mil esperanças de outra alternativa
Sem lembrarem que pode-se fazer algo
Para que aqui não torne-se outro lá.